“Não podia mais ficar daquele jeito. Vi que o rapaz emagreceu, estava curtindo a vida, tirando fotos e eu queria ser igual”, lembra o empresário, que, desanimado com a silhueta, só sentia vontade de ficar em casa, para não encontrar os amigos.
O problema aumentou depois que ele se casou, em maio de 2011. “Engordei 13,5 kg. Nós preparávamos jantares, íamos a restaurantes e eu não fazia exercício físico”, conta.
O ganho de peso causou dificuldades familiares no começo do casamento, pois Marcos faltava às festas dos parentes da esposa para não ser visto. “Estava atrapalhando a minha vida. Eu era muito vaidoso e ficava preocupado com o que as pessoas falariam de mim. Nunca tinha pesado tanto na vida”, lembra.
A primeira atitude do empresário foi se matricular em uma academia. "Comecei a correr 40 minutos todos os dias e a jogar futebol uma vez por semana", lembra. Depois veio a reeducação alimentar, mas com uma dieta diferente: de segunda a sábado.
"Todos os domingos, eu como o que quiser, sem peso na consciência. Mas, na segunda-feira, já volto à minha alimentação”, revela Marcos, que ainda não deu nenhuma "escorregada" na dieta durante a semana.
Para ele, a maior dificuldade foi a luta contra si mesmo, principalmente no começo. Viciado em chocolate e acostumado a comer massas e alimentos pesados, ele teve que se adaptar a adotar alimentos mais saudáveis. “Minha cabeça ficava louca. Mas, se você não ganhar essa briga, fica difícil emagrecer”, avalia.
O carioca trocou o chocolate por gelatina para “enganar” o desejo por doce, mas não conseguiu eliminar outro vício: o refrigerante. Antes, ele tomava pela manhã, mas, depois de decidir emagrecer, diminuiu a quantidade para um copo por refeição.
"Tenho muita força de vontade e não me importo de ver pessoas comendo perto de mim. Eu como coisas saudáveis com a mesma vontade que teria com qualquer outro prato”, afirma o Marcos, que diz que não se lembra da última vez em que devorou um prato de macarrão, seu preferido.
G1
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